Se em 2018, estávamos caminhando para o lado sombrio durante as eleições por medo do que o outro lado faria. Em 2019, abraçamos de vez o radicalismo Sith.
Agora, não é uma questão de qual lado consegue trazer as melhores ideias para o país ou pelo menos de quem consegue convencer o Congresso disso. Tanto governo quanto oposição passaram a tratar o adversário como um inimigo que precisa ser destruído, assim como quem se colocar no caminho.
Isso não é algo exclusivo dos políticos. Esses estimulam suas militâncias a replicarem esses ataques aos que pensam diferente. Assim como confrontam os que criticam ambos os lados ou os que preferem não apoiar nenhum políticos (os chamados isentões)
Nessa guerra, ninguém se importa com os que mudam de ideia a respeito de determinados políticos. Esses são vistos apenas como traidores. Começou no campo adversário, tem que morrer no campo adversário. Percebe-se isso, pela maneira como a internet agiu com os que deixavam de apoiar Bolsonaro depois de ver algumas de suas atitudes. Os bolsominons arrependidos passam a ser alvo de piadas ao invés de serem tratados como novos aliados. A mesma coisa acontece com o pessoal da esquerda que escolhe não apoiar o Lula ou o PT pelos mais diferentes motivos.
Não existe maneira de construir algo para o Brasil, enquanto só se pensar em destruição. Que em 2020, consigamos encontrar o equilíbrio na Força.
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