Napoleão passou anos remodelando o mapa da Europa com seu Império, conquistando diversos países. Inclusive foi por conta desta expansão que a Família real portuguesa precisou se mudar para o Brasil.
Até que em 1814, vários países europeus como Inglaterra, Rússia, Áustria e Prussia formaram um exército que derrubou Napoleão e o prendeu em Elba.
Enquanto Bonaparte estava preso, representantes dos países responsáveis pela derrota do Império Francês buscavam reestruturar o mapa da Europa, devolvendo as monarquias e territórios que existiam antes da expansão de Napoleão.
Porém o antigo imperador não havia sido completamente derrotado! Napoleão conseguiu fugir em 1815 e foi recebido com glórias em Paris, retomando seu cargo após a fuga do então rei Luis XVIII com sua família.
Em 15 de julho, com 124 mil homens, invadiu a Bélgica. As tropas adversárias eram formadas por por ingleses, belgas, holandeses e alemães. O exército anglo-batavo-alemão contava com 93 mil homens, liderados pelo duque de Wellington. O prussiano tinha 117 mil homens, comandados por uma velha raposa, o general Blücher.
Napoleão decidiu bater primeiramente nos prussianos, que estavam a sua direita, em Ligny. Mandou o marechal Ney, com 24 mil homens, para Quatre-Bras a fim de barrar qualquer tentativa de os ingleses ajudarem os aliados. No dia 16 de junho de 1815, Bonaparte encarou o velho Blücher. Sabendo que eram os franceses que tinham de correr atrás do osso, o prussiano entrincheirou seus homens em fazendas próximas a Ligny e esperou.
A batalha durou todo o dia. No fim da tarde, a Guarda Imperial francesa arrebentou o centro prussiano, decidindo a batalha. Blücher evitou uma desgraça maior, liderando o contra-ataque com a cavalaria. Os prussianos puderam recuar em ordem, na escuridão.
A guerra acabaria chegando a Waterloo, onde Napoleão foi derrotado e preso novamente, dessa vez ficando exilando até sua morte.
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