O quarto filme da franquia Alien é considerado por muitos como o mais fraco da franquia, porém sua história acabou trazendo uma certa similaridade com um dos acontecimentos da última semana.
No filme, um cientista maluco e fascinado pelos aliens decide trazer a rainha alien de volta a vida e para isso ele clona a Ripley que havia morrido com o embrião no filme anterior. Detalhe que no terceiro filme, ela havia escolhido se matar para impedir que a rainha alien nascesse.
É fácil considerarmos o cientista como sendo o errado da história quando falarmos de dar vida a um monstro alienígena que cospe ácido gerado a partir de outro monstro alienígena, mas e quando falamos de vida real?
Existe um bom motivo pelo qual é permitido o aborto de uma gravidez resultada de estupro.
Para alguém que é estuprada e machucada física e psicologicamente, o feto resultante daquele abuso é também um alien! Pode não cuspir ácido como o da ficção, mas também é resultado de um ato monstruoso. Ainda mais quando se trata de uma criança de dez anos estuprada pelo próprio tio.
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