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Foto do escritorBruno Lago

Quando a gente parou de procurar a moral da história?

Atualizado: 1 de mai. de 2022


Quando a gente é criança, é comum ouvir que cada historinha tem uma lição para nos dar. Em Pinóquio, aprendemos que para ser um menino de verdade, a gente não pode mentir; em Bela e a Fera, aprendemos a não julgar alguém por sua aparência; na corrida da Tartaruga e da Lebre aprendemos a não contar vitória antes do tempo e por aí vai.

Porém, a medida em que vamos ficando mais adultos vamos deixando de entender que as histórias continuam querendo passar uma mensagem ou trazer uma reflexão para o mundo real. Independentemente de qual seja o gênero ou a mídia em que a história é mostrada, existe algo para se aprender com ela. Pode ser de maneira bastante crua e pesada como o Conto da Aia que nos faz refletir sobre o destino da humanidade se for guiada por preconceitos como machismo, homofobia e intolerância religiosa como também de maneiras mais leves e que supostamente seriam puro entretenimento para "desligar o cérebro" como Capitão América: Soldado Invernal que mostra os perigos existentes em se escolher um grupo de pessoas para decidir o que pode se tornar uma ameça e criar maneiras de se proteger antes delas acontecerem.

Mesmo que o motivo principal de se criar uma obra seja financeiro, os criadores têm suas próprias ideologias, desejos e críticas acerca dos acontecimentos do mundo e isso é transmitido para sua obra. Cabe a nós como espectadores, a escolha de buscar ou não compreender a moral da história que os autores quiseram passar.

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Bruno Lago

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