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  • Foto do escritorBruno Lago

Crítica: Coringa


"Basta um dia ruim para sucumbir à loucura!" Esta foi a frase dita pelo Coringa no quadrinho A Piada Mortal. Todd Phillips vai além e mostra que Arthur Fleck teve muito mais do que um dia ruim, teve uma vida inteira de desgraças sem ter praticamente nenhum momento feliz.

Para piorar, Arthur Fleck tem um distúrbio que faz ele rir descontroladamente em momentos em que ele não está achando graça, na maioria ele ri quando deveria chorar. Isso faz com que ele sofra preconceito de todos a sua volta.

Ao longo do filme vemos a loucura de Arthur crescendo por meio da brilhante interpretação de Joaquin Phoenix. Em sua loucura, ele acaba matando funcionários das Empresas Wayne, vestido de palhaço. Nesse momento, Arthur se torna um ídolo para todos aqueles que eram ignorados pela sociedade. Várias pessoas passam a se fantasiar de palhaços para protestar contra os políticos, principalmente Thomas Wayne.

Quando todos ignoravam aquelas pessoas, Coringa esticava a mão e mostrava que os outros eram ruins e deveriam ser punidos, dava àqueles que eram negligenciados um gostinho de vingança. Todos buscando fazer justiça com as próprias mãos.

Esse é um filme que vai marcar essa geração como um reflexo de uma era que busca por heróis que riem enquanto matam as pessoas que elas consideram ruins.

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Bruno Lago

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