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  • Foto do escritorBruno Lago

Não existe herói sem mentor


Buscando compreender os heróis clássicos, Joseph Campbell escreveu o Herói de Mil Faces. Nesse livro, ele propõe que todos os heróis seguem uma mesma fórmula chamada por ele de Jornada do Herói. Um dos doze passos dessa jornada é o encontro com o mentor.

Em Matrix, Neo aprende com Morpheus; em Senhor dos Anéis, Frodo aprende com Gandalf; em Star Wars, Luke aprende com Obi-Wan e Yoda e essa fórmula se repete em várias franquias desse multiverso nerd.

Isso aconteçe, pois a figura do mentor é fundamental para ensinar o herói (e a nós que estamos acompanhando) sobre sua missão dentro da jornada e deixá-lo preparado para os desafios que ele possa enfrentar. Também funciona para mostrar como o protagonista pode evoluir a partir de alguém muito parecido conosco para o herói que está predestinado a ser a partir do quanto que ele aprende com seus mestres.

Quando trazemos isso para o mundo real, percebemos que o local onde teremos mentores capazes de nos dar o conhecimento necessário para que possamos começar a nossa própria jornada são as universidades. Nesse lugar é onde professores nos mostram sobre o universo em que estamos inseridos, assim como nos ajuda a evoluir como profissionais a partir de seus ensinamentos.

Para o governo atual, esses locais de conhecimento são chamados de "balbúrdia" e tiveram suas verbas cortadas em 30%. Ao ser convocado pelo Congresso para explicar esse corte, o ministro passou a falar dos problemas na educação causados pelos governos anteriores sem dar uma explicação convincente de como o corte na educação melhoraria esses problemas.

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Bruno Lago

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