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Foto do escritorBruno Lago

Análise: Han Solo - Uma História Star Wars


Hoje, fui ver o filme do nosso querido contrabandista.

Quem já me conhece, sabe que Star Wars é a minha franquia favorita, então talvez eu seja um pouco suspeito para fazer essa crítica.

Esses spin-offs de Star Wars que ficam intercalando com a saga principal buscam pegar trechos que apenas são mencionados na Trilogia Clássica e aprofundá-los. Em Rogue One, eles escolheram o roubo dos planos da Estrela da Morte mencionado rapidamente no letreiro inicial de Uma Nova Esperança, nesse filme eles escolheram falar do famoso Percurso de Kessel que o Han Solo teria conseguido fazer em menos de 12 parsecs.

Sem dar spoilers, a história já começa com o Han Solo em uma enrascada, servindo a um gangster (que não é o Jabba) e já com um romance consolidado com a Qi'Ra, interpretada pela Mãe do Dragões Emilia Clarke. Porém, ele ainda não é aquele cafajeste que a gente conhece, ele vai se transformando nele ao longo dos acontecimentos e dos problemas que ele enfrenta no filme. O interessante é que a medida que o filme vai passando, o ator Alden Ehrenreich parece que vai ficando cada vez mais parecido com o Harrison Ford (não necessariamente na aparência, mas em sua personalidade).

Nas primeiras cenas do filme, o Han e a Qi'Ra acabam se separando. O Han foge enquanto ela fica para trás e o Han entra para um grupo de contrabandistas com o único objetivo de conseguir uma nave para poder resgatar a sua namorada. Ao longo do filme, ele vai acabar se encontrando de novo com ela, assim como o Lando e obviamente o Chewbacca (a cena do encontro dos dois faz uma referência a uma cena famosa do Retorno de Jedi). Juntos, eles vão ter que buscar um contrabando no planeta Kessel. (daí a fala do Han)

O filme também consegue trazer mais um robô icônico para a nossa coleção com L3. A primeira coisa interessante é que eu acho que pela primeira vez a gente tem uma robô feminina e a segunda é que ela rejeita ser tratada como objeto, como posse de alguém. Ela quer que robôs sejam tratados como qualquer outro ser senciente.

O filme é recheado de easter eggs e fan-services excelentes. A história é bem simplista, principalmente se comparado com os outros filmes lançados pela Disney. A atuação é muito boa, principalmente nos personagens inéditos como a própria Qi'Ra e o Tobias Beckett do indicado ao oscar Woody Harrelson que tiveram uma liberdade para criar os seus personagens. Os atores que interpretam o Lando e o Han conseguem mostrar a evolução deles e deixar eles preparados para que eles possam um dia se tornar Harrison Ford e Billy Dee Williams.

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Bruno Lago

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