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As Aventuras de Tintim: O Caranguejo das Pinças de Ouro Parte I

Atualizado: 16 de ago. de 2023


Quem é fã das histórias desse repórter freelancer, sabe que essa não é a primeira história de Tintim, mas é a melhor para começar a ler.

Acontece que no começo, Hergé não buscava conhecer o país para o qual o Tintim ia, ele simplesmente escrevia a história, baseado nos conhecimentos comuns daquela época, incluindo seus preconceitos. Por isso, as duas primeiras histórias ficaram extremamente datadas, já que suas histórias focavam na União Soviética e no Congo respectivamente,

Essas histórias são interessantes para se ler por curiosidade, desde que entenda o contexto em que elas foram escritas, porém o mais recomendável para quem nunca leu nenhuma história do Tintim é começar por O Caranguejo das Pinças de Ouro, a história onde teve a estréia do Capitão Haddock.

A história começa com Tintim e Milu caminhando por uma esquina, nessa esquina tem um lixo, onde Milu decide fuçar. Ele fica com o foucinho preso em uma lata e saí ganindo para pedir ajuda para seu dono. A lata tinha um desenho de um caranguejo. O Tintim arranca a lata de seu cachorro e diz que ele teve sorte, pois as bordas eram afiadas e diz que se ele fizesse de novo, o Tintim teria que passar a levar ele com focinheira e coleira.

Enquanto estava passando, Dupond e Dupont chamam ele para a mesa onde estavam. Lá, os dois contam que estão encarregados de um caso importantíssimo sobre moedas falsas de vinte francos. Eles dizem que conseguiriam reconhecer logo de cara essas moedas, porém na hora de pagar o garçom chama a atenção deles por pagarem com uma moeda falsa, com isso eles acabam pagando de outra forma.

Os dois convidam o Tintim para ver os documentos, mas os dois tinham perdido os documentos. Enquanto procuravam, Tintim vê um rótulo com o mesmo desenho de caranguejo que o Milu tinha encontrado. Os Dunpondt falam que a chefatura de polícia mandou: foram encontradas em um corpo de um afogado que tinha cinco moedas de vinte francos falsas. Tintim decide pegar o rótulo para investigar e conta a história sobre a lata que eles encontraram e eles vão atrás da lixeira onde ele havia jogado a lata.

Nesse momento, um catador estava remexendo a lata. Os três procuram na lixeira e no saco do catador, mas não a encontram. Os Dupondt acharam isso muito estranho e diriam mais... muito estranho.

Tintim decide investigar o papel do rótulo e descobre que atrás tem algo escrito. Ele usa a sua lupa enquanto passa o lápis no rótulo para descobrir o que era. Descobre o nome Karaboudjan. Ele descobre depois que três homens sequestraram um japonês ou chinês que queria entregar uma carta para ele. Depois, os Dupondt ligaram para ele para dizer que o afogado era um marujo do cargueiro Karaboudjan.

Eles correm para o porto. Enquanto estavam próximos do Karaboudjan, eles decidem olhar para as gaivotas, nesse momento uma caixa pesadíssima caiu quase em cima dele. Nesse momento, chegam os detetives Dupond e Dupont e perguntam o que aconteceu. Ele explica sobre o que aconteceu e os marujos aparecem para falar que a corrente quebrou. Os detetives se separam de Tintim e vão interrogar o imediato, enquanto outro marujo acerta Tintim e faz ele desmaiar.

O imediato explica aos detetives que conheceu o marujo e que ele gostava de encher a cara. Que ele caiu na água, enquanto estavam voltando para o navio.

Depois da interrogação, os dois vão embora e o marujo falou que Tintim tinha desistido de esperar e desceu, enquanto Milu decidiu procurar por Tintim. Ele está preso no porão.

O navio zarpa no momento em que o Milu encontra o Tintim. Um outro marujo decide levar água e pão para o Tintim e desamarra ele para que possa comer. Tintim consegue fugir e deixa o marujo preso no lugar. Outro marujo o encontra e o leva até o imediato.

Tintim se esconde no compartimento, onde encontra caixas com champanhe do bom e do melhor, além de latas em conserva com o mesmo caranguejo que eles já tinham visto. Acreditando que tem mantimentos para sobreviver nesse esconderijo, ele abre uma das latas do caranguejo para descobrir que tinha ópio dentro delas.

Enquanto isso, o capitão do navio decide chamar o imediato para exigir seu uísque. Esse é o próprio e famoso Capitão Haddock. É revelado que o imediato estava embebedando o capitão para que assim ele não pudesse mandar no navio.

De noite, Tintim usa uma corda presa a algumas madeiras das caixas para pode subir para a outra escotilha, a mesma onde estava o Capitão Haddock. Nesse momento, ele conta ao comandante o que estava acontecendo no seu próprio navio. Nesse momento, ele começa a chorar se sentindo traído por seu imediato. Os gritos chamam a atenção dos marujos, forçando Tintim a se esconder.

Os outros vão para a outra escotilha, mas só encontram as champanhes estourando na cara dele, enquanto o Tintim estava escondido no armário debaixo da cama e quando eles saem, Tintim e Haddock fugiram por um bote salva-vidas.

Para poupar energia, os dois decidem que um durma enquanto o outro rema e vão fazendo um revezamento. O Haddock encontra uma garrafa de rum, enquanto Tintim está dormindo. Depois ele decide uma ideia para se esquentar: fazer uma fogueira no meio do bote usando os remos.

Tintim tenta apagar o fogo, mas o Haddock o impede e acabam virando o bote. Nesse momento, aparece um hidroavião atirando neles. Eles se escondem atrás do bote e o Haddock atira nele em cheio. A bala pega no motor e eles caem. Os pilotos tentam concertar e o Tintim aponta a arma para eles e depois os prendem para saber quem contratou eles. Eles se recusam e Tintim decide levá-los para a polícia.

Durante o voo, eles encontram uma tempestade. No meio da tempestade, Haddock fica bêbado e decide tomar o controle do hidroavião, o Tintim se recusa e Haddock bate nele com uma garrafa, fazendo o hidroavião cair em um deserto. Eles encontram com um esqueleto de dromedário que teria morrido de sede. Eles concluem que estão em pleno deserto do Saara. Enquanto isso, os pilotos fogem e os dois decidem procurar por eles.

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Bruno Lago

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