Diferentemente do que acontece com os outros livros protagonizados por um herói adolescente com Harry Potter e Jack Farrell. Rick Riordan escolheu narrar essa história em primeira pessoa, sob o olhar do próprio Percy Jackson.
Logo no começo, Percy alerta ao leitor sobre os perigos de ser um semideus ou meio-sangue. Fala que se você achar que é um semideus, simplesmente fechar o livro e acreditar nas mentiras que seu pai ou mãe contou sobre o nascimento e tentar ter uma vida normal.
Se você for só uma criança normal que esteja lendo, porque acha ficção, ele fala que inveja você por acreditar que nada aconteceu.
A ideia de pedir as crianças para que elas não leiam o livro, para conseguir prender ainda mais a leitura delas e fazer a história parecer mais real. Uma ideia que ficou muito famosa em Desventuras em Séries, sendo repetida na série e no livros da saga.
Ele se apresenta como sendo Percy Jackson, um garoto de 12 anos que até pouco tempo atrás, estudava em um internato para crianças problemáticas. Ele fala, que pode se dizer que ele é de fato uma criança problemática, mas que as coisas só ficaram realmente ruins em uma excursão para Manhattan para observar "velharias gregas e romanas".
A excursão poderia ser uma tortura, mas como era guiada pelo Sr. Brunner, Percy tinha esperanças de que pudesse ser interessante.
Ele era o único professor que não fazia Percy dormir na aula. Era um senhor de meia-idade em uma cadeira motorizada. Tinha um cabelo ralo e uma barba desalinhada e usava um casaco surrado que sempre cheirava a café.
Pelo menos, ele tinha esperanças de não se meter em encrencas dessa vez. Para ele, sempre aconteciam problemas nas excursões. Na quinta série, ele teve um problema quando foi no campo da batalha de Sartoga e teve um problema com um dos canhões. Na quarta-série, eles foram vistar os bastidores do tanque de tubarões do Mundo Marinho e Percy acidentalmente aciona a alavanca e fez a turma tomar um banho.
Ele estava determinado a ser bonzinho dessa vez, aguentou Nancy Bobofit durante toda a excursão que ficou acertando Grover, o melhor amigo dele, com pedaços de sanduíche de manteiga de amendoim. Grover era um alvo fácil, ele era magricelo e chorava quando ficava frustrado. Tinha um atestado que dispensava ele da Educação Física pelo resto da vida, porque tinha algum tipo de doença muscular nas pernas. Provavelmente tinha repetido várias vezes, porque era o único aluno do sétimo ano que tinha espinhas e uma barba rala.
O Sr. Brunner guiou o passeio pelo museu, conduzindo-os pelas grandes galerias cheias de ecos com várias estatuas de mármore e caixas de vidro com cerâmicas pretas e laranjas. Ele reuniu os alunos em volta de uma coluna de pedra com inscrições laterais. Percy tentou prestar atenção no que o Sr. Brunner falava, mas tinha muita gente falando ao mesmo tempo. Sempre que Percy pedia para eles ficarem quietos, a Sra. Dodds olhava com cara feia.
A Sra. Dodds era a professora de matemática que sempre usava um casaco de couro preto e que desde o primeiro dia, adotou Nancy e decidiu que Percy tinha sido gerada pelo diabo. Certa vez, ela o fez apagar as respostas em antigos livros de exercícios até meia noite.
Percy viu que a Nancy estava falando sobre o sujeito pelado na estela, abafando o riso. Percy mandou ela calar a boca e o Sr. Brunner interrompeu ele e perguntou se ele tinha algum comentário e apontou para uma figura na estela e perguntou se ele sabia o que era. Percy falou que esse era o Cronos engolindo os filhos. Que ele não confiava nos filhos, mas a esposa trocou o bebê Zeus e trocou por uma pedra. Quando Zeus cresceu e enganou o pai Cronos e fez ele vomitar os irmãos e irmãs.
Nancy sussurrou para uma amiga, dizendo que isso jamais seria usado na vida real, jamais perguntariam isso em uma entrevista de emprego.
O Sr. Brunner pergunta ao Percy como isso poderia ser usado na vida real. Percy diz que não sabe. Quando a turma foi retirada, o Sr. Brunner chama o Percy e diz que ele precisa aprender a responder a pergunta dele sobre a vida real e que ele esperava só o melhor dele. Percy murmurou algo sobre se esforçar mais.
Ele se sentou com o Grover na beirada do chafariz. Grover perguntou ao Percy se ele tinha recebido uma detenção. O Percy fala que não, mas que gostaria que o Sr. Brunner desse um tempo para ele, afinal ele não é nenhum gênio.
Enquanto isso, o Sr. Brunner estacionou a cadeira de rodas em uma base para deficientes, comendo aipo enquanto lia um romance. Percy estava prestes a desembrulhar o sanduíche, quando Nancy apareceu e jogou o sanduíche cair no colo do Grover. Aquilo foi a gota d'água e deixou Percy furioso. Ele não se lembra de ter tocado nela, mas quando deu por si, ela estava caída no chão reclamando que ele havia empurrado ela.
A Sra. Dodds se materializou ao lado deles e mandou que ele a seguisse. Grover insistiu em ir junto, mas ele negou falando que ele empurrou e agora deveria aceitar as consequências.
Grover estava pálido, olhando para eles e para o Sr. Brunner como se quisesse que o professor visse o que estava acontecendo, mas ele estava muito envolvido em seu romance.
Os dois voltaram para a seção greco-romana, em uma galeria vazia. Ela estava fazendo um ruído estranho como se fosse um rosnado. Olhava para o Percy como se quisesse pulverizá-lo. Falou que ele estava causando problemas e que seria apenas uma questão de tempo até que eles o descobrissem. Então ela começou a se transformar. Os olhos dela começaram a brilhar como carvão, Os dedos se esticaram até virarem garras. O casaco de couro se fundiu a ela, formando asas de morcego.
Então, algo mais esquisito aconteceu: O Sr Brunner apareceu segurando uma caneta e lançou-a para o Percy. Assim que atingiu a mão dele, ela tinha virado uma espada de bronze. A Sra. Dodds estava prestes a dar um bote nele quando ele deu um golpe com a espada. Nesse momento, ela parecia um castelo de areia desmoronando até reduzir a pó.
Nesse momento, ele estava sozinho na sala e com uma caneta na mão. Ele voltou a sala onde todos estavam, acreditando ter sido algum tipo de alucinação. Perguntou ao Grover onde estava a Sra. Dodds, mas ele falou que nunca houve nenhuma Sra. Dodds nessa excursão ou mesmo na escola.