O coronavírus é uma doença que matou quase quinze mil pessoas só no Brasil até o momento em que estou escrevendo esse post.
Uma doença muito rápida para contaminar as pessoas e ainda muito nova para ter conseguido qualquer medicamento comprovadamente eficaz ou vacina. A única forma de tratar aqueles que sofrem com os sintomas é utilizar máquinas respiratórias para que o infectado possa continuar respirando até o momento em que os anticorpos possam derrotar, o que não seria um grande problema se a quantidade de respiradores fosse igual ou maior que a de infectados, mas como foi dito a contaminação é muito rápida.
A solução encontrada pela Organização Mundial da Saúde foi recomendar o controle da quantidade de gente nas ruas para que assim todos possam ser atendidos em algum momento. A maioria dos países acatou a decisão do isolamento social, mesmo sabendo que geraria uma crise econômica mundial já que a maior parte dos trabalhos são presenciais e não poderiam ser feitos de maneira online.
No Brasil, o ministro da Saúde Mandetta defendia as medidas da OMS enquanto o presidente andava pelas ruas sem máscara e apertando as mãos. Em suas declarações sempre minimizava a periculosidade do vírus. Essa divisão entre as declarações governamentais foi aumentando até que no mês de abril, ele foi demitido e trocado por Nelson Teich.
Mesmo sem ter dado tantas entrevistas quanto seu antecessor, Teich também defendia o isolamento social já que continuava a ser a melhor solução para se evitar mais mortes e também saiu menos de um mês depois que seu antecessor.
E assim continuará esse ciclo sem fim: ministro entra, defende as melhores soluções de acordo com os dados científicos, presidente contraria e continua a agir como se fosse um ano normal, presidente exige que seu ministro se alinhe com seu pronunciamento, ministro é demitido.....
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